domingo, 21 de abril de 2013


          
MAIS GUSQUE GUSMÃO
          E eis que Deus fez a terra redonda, uma bola habitável, impropria para o chute mas que inspirou outras bolas, de todos os tamanhos, pesos, cores e até formas. E eis que Deus mandou seu filho e seu filho encontrou Pedro, o santo que abre as torneiras do céu e faz chover na bola terra, esverdeando o tapete onde a bola chutável faz história. E eis que a bola terra encontrou Pedro, o Pedro Gusmão, que com os pés, abre as torneiras do talento e faz chover gols pelos campos da vida, irrigando uma história escrita com a própria bola e com as travas das suas chuteiras. Sem maltratar o tapete sagrado por onde pisa com mansidão, 
Pedro começa a formar a sua própria plateia e dar seus shows num palco tão particular, que vem se tornando rotina, milhares de retinas pararem em admiração ao seu talento. Ser bacabalense na atual conjuntura politica que a cidade se encontra, é muito difícil, mas é preciso se vestir de azul e branco e assumir que pertencemos a uma terra que pouco (ou não) nos valoriza, como se tivéssemos culpa, não de sermos bons, mas diferentes. Esse Pedro que traz “mão” no sobrenome, se sobressai com os "pés" fazendo do domingo festivo, muito mais festivo e o grito uníssono de gol que ele arranca da torcida,  faz toda uma cidade sonhar com uma enfadonha segunda-feira muito mais feliz. Pedro, tu és pedra e não estás sozinho e antes mesmo do galo cantar, não negarás três vezes a vitória a esse povo que clama ´por alegria e assim como virastes um pescador de vitórias, a bola cantará pra ti a eterna canção do imortal Raul Seixas: “Pedro onde ocê vai eu também vou” e toda essa massa azul e branca contracantará “É que tudo acaba onde acabou”, no fundo do gol. E fim de papo.













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