terça-feira, 30 de setembro de 2014

POLÍCIA INDICIA TORCEDORA GREMISTA E MAIS TRÊS POR INJÚRIA RACIAL CONTRA ARANHA



A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no.
 
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apresentou nesta terça-feira o resultado das investigações sobre os atos racistas contra o goleiro Aranha na partida entre Grêmio e Santos, no último dia 28 de agosto, pela Copa do Brasil. O inquérito aponta que oito torcedores usaram comprovadamente gestos e palavras de cunho racista, mas só quatro foram identificados.

Além da torcedora Patricia Moreira da Silva, flagrada em imagens da ESPN ofendendo Aranha, também serão indiciados Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal (acusado ainda de furtar o boné de um dos seguranças da Arena Grêmio). Todos vão responder por injúria qualificada e podem ser condenados a até três anos de prisão.

Durante a investigação, que continua em andamento, a polícia analisou três horas de vídeo e contou com a ajuda de especialistas em leitura labial.

A polícia ainda tentará confirmar o envolvimento de mais quatro pessoas no caso. "A investigação continua, e na medida em que encontrarmos estas pessoas, este trabalho será adicionado ao inquérito. Nós acreditamos que a divulgação das fotos pode nos ajudar muito", explicou o diretor regional da Polícia Civil, delegado Cleber Ferreira, em entrevista coletiva.

O caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que, em primeira instância, excluiu o Grêmio da Copa do Brasil. Na última semana, porém, o pleno decidiu pela perda de pontos do time tricolor e sua consequente eliminação.

Patrícia Moreira, a torcedora que mais foi exposta pela imprensa, perdeu o emprego depois do incidente e teve a casa apedrejada e parcialmente incendiada.
 
DORIVAL AINDA NÃO SABE SE TERÁ DOIS ZAGUEIROS PARA ESCALAR NA QUINTA-FEIRA

Após folgar na segunda, o Palmeiras retoma os trabalhos na tarde desta terça-feira na Academia de Futebol com uma incógnita na cabeça de Dorival Júnior: ter zagueiros para entrar em campo contra a Chapecoense, na quinta-feira. Com a expulsão e consequente suspensão de Nathan no domingo, o técnico depende do departamento médico.
"Não sei se terei dois zagueiros em campo. É difícil trabalhar", disse o treinador, que vê seu time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro após a derrota para o Figueirense no domingo. No fim do jogo, Nathan, no campo de ataque, pisou em Marcos Pedroso e recebeu o cartão vermelho.
Em Santa Catarina, Dorival foi obrigado a escalar os dois únicos zagueiros que tinha à disposição e, agora, só tem certeza em relação a Gabriel Dias, jogador de 20 anos. Caso Lúcio, Victorino, Tobio, Thiago Martins ou Wellington não estejam recuperados fisicamente, a única solução será improvisar o volante Marcelo Oliveira.
O meio-campo também está cheio de desfalques, e o mais recente é Renato, que se machucou durante o jogo no Orlando Scarpelli. Wendel ficou no banco no domingo porque a ideia de Dorival era preservá-lo por ter acabado de curar lesão muscular. Por isso, o técnico colocou Bruninho no lugar de Renato contra o Figueirense.
Para quinta-feira, porém, é possível que, por falta de opção, Wendel jogue como volante, sua posição de origem. Outra possibilidade é aproveitar a volta do lateral esquerdo Juninho, que cumpriu suspensão no fim de semana, e recolocar Victor Luis no meio-campo, onde agradou no triunfo sobre o Vitória na rodada anterior.
Dos volantes machucados, quem parece mais próximo de voltar é Wesley, mas a diretoria tem dúvidas em relação a seu acerto com outro clube e o jogador alegou dor muscular exatamente quando ficou livre para definir sua saída de graça em fevereiro. Eguren, que seria uma alternativa, ainda não tem nem trabalhado no gramado.
Completando a lista de desfalques, há o goleiro Fernando Prass, o lateral esquerdo Mateus Muller, o meia Mazinho e o atacante Leandro, que pode até voltar a ficar à disposição por já fazer exercícios com bola. Com tantas incertezas, Dorival luta para evitar que o Verdão caia para a segunda divisão na temporada do centenário do clube.
"Não consigo repetir a equipe. Mas temos que encontrar o caminho. Sem ficar lamentando nem abaixar a cabeça, chorando, tem que levantar e ver que tem algo bom na frente", discursou o treinador, incentivando-se antes do confronto no Pacaembu.
 

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