domingo, 28 de dezembro de 2014

QUANDO TUDO É IMPORTANTE - LUCROS E PERDAS NO PAÍS DO FUTEBOL





Missão difícil, pra não dizer, impossível, falar sobre nosso futebol bretão, no final do ano, sem um pouco de gozação e tirada de sarro!
CRUZEIRO, vulgo, RAPOSA: pelo segundo ano consecutivo mostrou e demonstrou quem manda no pedaço, com algumas rodadas de antecedência.
Cozinhou, levou no banho-maria e ainda deu uma colher-de-chá pro seu maior rival que ficou todo serelepe e dengoso ao conquistar a "disputadíssima" Copa do Brasil!!! (rs ou kk? - pode escolher)!!!
ATLÉTICO MINEIRO, vulgo, GALO: seu lema é "eu acredito", e não pode ser outro, só "abocanha" títulos sob muita pressão e muito sofrimento e sempre no apagar das luzes, nas "altas horas", quando o juiz já vai dar por "terminado" a "refrega"! Se bem que ganhar assim também é bom demais da conta!!!
Acreditar sempre e rezar muito, fazer promessas (e pagar) para não sair depenado!
FLAMENGO, vulgo, MENGÃO: vive numa draga de dar gosto desde seu último título nacional, o Brasileirão, em 2009, de forma um tanto estranha, com o sabor de quem conquistou a Copa do Brasil de 2013, só Deus sabe como, e poder passar o bastão, bem recentemente, ao Galo, que deu mais (e maior) importância ao tão badalado título brasileiro de segunda, um brasileirão meio genérico, mad in Paraguay, mas que rende participar da Libertadores do ano seguinte.
Ficou vagando na zona da confusão, segundo o profexor W(V)anderley(i) Luxemburgo. Percorreu o início do campeonato na zona do rebaixamento, coisa já corriqueira em se tratando de Flamengo, mas, no final, se salvou, acumulou alguns pontos preciosos e pôde respirar aliviado.
VASCO DA GAMA, vulgo, VASCÃO: depois de dois rápidos estágios na série B, o clube cruz-maltino está de regresso à série A, mas, como diz o Sérjão Loroza, vascaíno roxo, tudo calculado nos últimos detalhes para não voltar em segundo, e vice, novamente. Campeão, não faria vantagem nenhuma, terceiro, sim, seria interessante, para escapar do estigma de eterno vice, marca registrada, um adesivo incômodo à cruz de malta.
Foi socorrido e sacado da série B em terceiro lugar, na bacia das almas, (somente 4 se classificam e sobem), e, desta vez, no último minuto quase leva um gol que o "posicionaria" em 4º ou 5º. Para um clube de tanta tradição, seria lastimável não escapar da segundona.
FLUMINENSE, vulgo, FLUSÃO: era para estar na segundona, mas graças a um vacilo (que dizem, intencional) da Portuguesa de Desportos de São Paulo, e uma bela jogada no tapetão, a Lusa cedeu o lugar pro Florzão, e, duramente castigada, vai cumprir um belo purgatório na série C.
Em crise financeira, está o Flusão, fazendo uma arrumação da casa, para não dizer desmanche, com atraso salarial, rompimento com a Unimed, que era a sua patrocinadora de contratações até então, e, ter de conviver, humilhantemente, com a "boca no trombone" do Fred, insatisfeito no clube.
Até que na fritada dos ovos, o tricolor não saiu tão mal assim em 2013, ficou ali na zona intermediária, e está até bem na fita!!!
BOTAFOGO, vulgo, FOGÃO: estes "ãos" que acompanham os clubes cariocas já estão correndo sério perigo de acabar: Menguinho, Vasquinho, Flusinho e Foguinho, não está lá tão longe de acontecer, não. O futebol carioca tem vivido seus piores dias há algum tempo, quase se tornando rotina. O Botafogo, então...!!!
Dizem que tem coisas que só acontecem ao Botafogo, que, normalmente começa bem, nas cabeças, e vai, em seguida, "sofrendo" processo de queda fulminante, culminando, na maioria das vezes, com o mergulho impecável de ponta-cabeça tabela abaixo, ficando próximo, ou então, como desta vez, indo parar na série B.
Meu segundo clube de coração no Rio não merece, nem merecia, passar por isto, tem um passado glorioso (marca que carrega com o maior orgulho), um time que consagrou o futebol brasileiro em todo o mundo, com Garrincha, Didi, Amoroso ou Paulo Valentim, Amarildo e Zagalo, sem esquecer do supercraque, Nilton Santos. Foi a base, junto com o Santos, das conquistas dos mundiais de 1958 e 1962.
SELEÇÃO BRASILEIRA, vulgo, SELEÇÃO CANARINHO: esta é a pior parte do "balanço geral".
Campeã da Copa das Confederações, torneio caça-níquel, que, dizem, serve para testar os gramados e os estádios que sediariam a Copa do Mundo, ela se achava a tal e que ganhar a Copa do Mundo era questão de tempo. Mas esqueceu da maldição: "quem ganha a Copa das Confederações na véspera das Copas nunca consegue vencer a Copa do Mundo"!
De salto alto, cantando em plenos pulmões com toda a energia, com a torcida toda festejando antecipadamente nas ruas e avenidas, nas janelas e nas sacadas, tudo "milimetricamente" montado, muito bem arranjado para o festejo final. E como brasileiro é muito desconfiado, achava que a Copa estava comprada. Ganharíamos fácil, fácil, todo mundo pode perder em casa (esqueceram da lição da Copa de 50), menos nós.
Aos trancos e barrancos, a seleção ia passando para a fase seguinte até, por obra do destino, bater de frente com a Alemanha. Na base do "tô nem aí" pra a arquibancada amarelada, não se fez de rogada e foi logo "lascando" um 2X0 em poucos minutos, mas o suficiente para causar uma paralisia geral, uma hecatombe, um amarelão de dar gosto. E, com a defesa toda desarrumada, destreinada, sem posição tática nenhuma e sem esboçar a menor reação (sem simular sequer uma contusãozinha maneira), os gols foram acontecendo tragicamente, num meteoro, num tsunami.
Para não alongar muito, nosso sonho do hexa ficou morto e enterrado nos 7X1, placar que jamais esqueceremos, vai ficar nos alfarrábios das grandes tragédias do futebol mundial, um drama nunca antes visto na história deste país!!!
Conclusão óbvia: a Alemanha não andou, desfilou!!!
Pois é! O show das poderosas virou beijinho no ombro!!!
E que sirva de lição!!!
Para arrematar, vou usar as palavras da moda do Faustão: - esta é a "leitura" "pontual" (tanto no pessoal quanto no profissional - quem sabe faz ao vivo) que faço do filme que passou em minha cabeça neste ano de 2014.
Simples assim!

(pretendo continuar este balanço em breve, focalizando os times paulistas, gaúchos e etc).

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