domingo, 15 de fevereiro de 2015

ZÉLOPES, GILVAN MOCIDADE E WALASSE GODINHO – PAU NO SAMBA



O trio compôs sambas para a escola Turma do Quinto, e para os blocos tradicionais Foliões, Brazinhas e Reis da Liberdade.

Consagrados como compositores e também como cantores, Zé Lopes, Gilvan Mocidade e Walasse Godinho, há muitos anos vem participando da elite do carnaval ludovicense.

Autores de sambas antológicos, o trio nunca tinha se reunido para compor, apenas Zé Lopes e Gilvan Mocidade já tinham trabalhos em parceria, como é o caso do samba vencedor em 2010, quando a “Favela do Samba” conquistou com o bi-campeonato com o enredo “De bandeiras em Bandeiras se fez Cesar Teixeira” levando a agremiação ao tetra-campeonato. “ Apesar de fazer sambas de enredo há muitos anos, principalmente para as escolas de Bacabal, minha terra natal, o samba que fizemos para Cesar Teixeira me lançou como compositor do gênero aqui na Ilha do Amor, e daí, eu e o Gilvan Mocidade passamos a ser bastante procurados, tanto pelas escolas como pelos blocos tradicionais”, diz Zé Lopes.  Gilvan Mocidade e Zé Lopes, em 2011, compuseram os sambas para os blocos tradicionais “Foliões” e “ Gladiadores”

Um dos grandes feitos, em 2012, Gilvan Mocidade e Zé Lopes, compuseram para a escola de samba carioca Beija Flor de Nilópolis,  “São Luis, um poema encantado do Maranhão”  enredo que chegou até a semi-final. No mesmo Carnaval, a dupla foi campeã na “Flor do Samba” com “São Luis, 400 anos”. “Sabíamos que ia ser muito difícil um samba maranhense, feito por compositores desconhecidos da escola, arrebatar a primeira colocação. Todos achavam o nosso samba o melhor, mas estávamos disputando contra o filho de Neguinho da Beija Flor, puxador oficial da escola”, lamenta Gilvan Mocidade.

Como diz o próprio Zé Lopes: - dois sempre é melhor que um, e o iluminado compositor Walasse Godinho se juntou a Zé Lopes e Gilvan Mocidade e o resultado não podia ser outro, sambas de primeira qualidade para sacudir e dar mais brilho ao carnaval de São Luis.

Godinho é bastante elogiado por suas composições para blocos tradicionais e entre suas pérolas mais conhecidas estão os sambas “Cristais das águas” , “Horizonte de oriente”, “ Luarada”, “O teatro da vida”, “Pierrô de aquarela”, “Ícones das Américas” e “O amor e o destino”. Ele é o único artista maranhense que tem um CD com apenas sambas de bloco.

Godinho já se apresentou em festivais internacionais em Hamilton, no Canadá, Argentina, Chile e França, além de outras participações em várias capitais do país como: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Pernambuco, Brasília e Belém do Pará. “Fui convidado por Zé Lopes e por Gilvan Mocidade para fazermos o samba enredo da “Turma do Quinto”, o que aceitei prontamente. Pegamos a sinopse, estudamos por uma semana e sentamos para compor o samba. Fizemos o primeiro e não gostamos. Passamos mais uns dias trabalhando a melodia e no final chegamos ao que queríamos e o resultado foi o 1º lugar na disputa”, reitera Godinho.
O trio não parou por aí, arregaçaram as mangas, queimaram pestanas e compuseram para o bloco mais bonito do Brasil, Os Foliões, Africanidade: - guerreiros africanos em busca da liberdade”, um dos sambas mais tocados nas rádios da capital. Os três também assinam o samba do Bloco Tradicioinal Os Reis da Liberdade, “Baco, uma festa ebrifrisante”. Zé Lopes e Gilvan Mocidade fizeram para o Bloco Tradicional “Os Brazinhas” o samba que homenageia o maior estilista e carnavalesco maranhense, o saudoso Chico Coimbra.
 Zé Lopes, Gilvan e Godinho irão colaborar  com a FUNC – Fundação Municipal de Cultura como jurados de blocos alternativos e já se preparam para compor lindas toadas para as brincadeiras juninas.



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