terça-feira, 15 de março de 2016

O QUE DIZEM OS BLOGUEIROS SOBRE A SUCESSÃO EM BACABAL


QUEBROU NO MEIO E ESCONDEU A PONTA

Por Zé Lopes

A corrida pela prefeitura municipal de Bacabal está se afunilando e mostrando quem realmente tem garrafas vazias pra vender. Os últimos acontecimentos dá a simetria do que vem por aí, e em caráter de urgência, pois um só gesto, uma fala, uma atitude, uma frase mal dita, pode se tornar uma maldição pra quem postula a cadeira numero um da cidade.
No último artigo que escrevi, falei sobre o inferno astral por que passa o deputado estadual e pre candidato a prefeito de Bacabal, Roberto Costa (PMDB), que apesar de todas as mazelas que vem lhe tirando o sono e também pontos,  patrocinadas pela oposição, agora, nem mesmo seus colegas de partido estao lhe poupando. Depois de se desentender com alguns quando das eleições da casa, agora foi a vez do vereador Fábio Câmara (PMDB), lhe deixar a ver navios.

É que a assessora do deputado, a jornalista Tágide France, foi denunciada a policia por suspeita de forjar uma agressão física e prejudicar o vereador Fábio Câmara, . O episódio aconteceu durante a visita do vice-presidente do Brasil, Michel Temer, ao Maranhão, na sede da Seccional Maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA).

Fábio Câmara se defendeu das denuncias registrando ocorrência contra a jornalista  no 9º DP do São Francisco, em São Luís.

Para dar mais munição aos adversários de Roberto, a OAB emitiu uma certidão afirmando que não foi registrado NENHUM TIPO de agressão física ou verbal, que teria sofrido uma jornalista, empregada de Roberto Costa.

O pior de tudo isso são as manchetes e a cada dia, em meio a intempéries, Costa vai caindo num labirinto complicado, num novelo que quebrou a linha no meio e ninguém consegue achar a ponta.

Para completar o raciocínio, o senador João Alberto e o prefeito de Bacabal, José Alberto Veloso sentaram para conversar e combinaram uma trégua política. Não é novidade para ninguém que o sonho do senador é ver o seu filho, o deputado federal João Marcelo, prefeito de Bacabal e se formos usar a massa cinzenta, podemos concluir que essa reaproximação entre os Albertos, pode significar a reeleição de Zé com o apoio na eleição de 2021 ao João Marcelo. Esse quadro se desenha e Bacabal pode viver mais quatro anos de gestão Zé Alberto.
 Politicamente em ascensão, o advogado e oftalmologista Dr. Eufrásio Filho, usou as redes sociais para se pronunciar "União de oposição com pessoas qualificadas é um fato útil e importante, entretanto uma união com conhecidos 'criminosos' ditos de oposição seria marginalizar também a oposição. os fins  nunca justificarão os meios quando nestes forem  encontrados focos e maldade. vencer ou perder om honestidade, honradez e dignidade é o mais importante na história de qualquer homem de bem", escreveu Dr. Eufrásio.

Mesmo inelegível, Zé Vieira vem se dizendo pré candidato, fazendo estardalhaço e causando danos irreversíveis a muitas pré candidaturas e pra botar mais lenha na fogueira e fazer ferver o caldeirão, ele disse em entrevista que o melhor candidato para compor sua chapa como vice, seria o vereador Florêncio Neto, filho do deputado estadual Carlinhos Florêncio.

 No inconsciente coletivo, já ficou estereotipado que os Florêncios não formam grupo pois só cabe a família. Para corroborar com essa fala geral, veja o que escreveu o blogueiro Natinho Brito: "O ex-prefeito, Zé Vieira, tem falado aos interlocutores de seu grupo político que quer Florêncio Neto como seu vice, e justifica a escolha como sendo um nome ideal devido a sua juventude e preparo, e pelo importante trabalho que vem desenvolvendo na Câmara Municipal, onde se destaca como um vereador de oposição e de posições firmes. Outro ponto destacado por Vieira é o respaldo da Família Florêncio em Bacabal, 
 
Zé Vieira falou do seu grupo, e da família Florêncio.
O certo é que Bacabal está vivendo um clima politico bastante desconfortável, intranquilo e desfavorável e se João Alberto apoiar Zé Alberto, adivinhem pra que lado vai Zé Vieira?
Agropecuarista é amigo de agropecuarista.
Façam suas apostas.
E os outros pré candidatos?
Isso é assunto para outro artigo 
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Por Natinho Brito

E se Zé Vieira tiver lançado sua candidatura combinado com o prefeito Zé Alberto? E se Roberto Costa também tiver combinado com Zé Alberto, através do seu padrinho João Alberto? E se isso acontecer seria o caso de dizermos que são tudo farinha do mesmo saco?

Foi justamente isso que disse o advogado Bento Vieira durante apresentação do programa de TV que apresenta todos os sábados numa emissora de Bacabal. 

Bento foi um dos convidados para o almoço onde foi discutida a candidatura a prefeito de Bacabal do ex-deputado Zé Vieira. Bento tinha esperança de que no final das contas fosse ele o indicado, não escondeu isso de ninguém.
Mas agora Bento Vieira disse que as pré-candidaturas de Roberto Costa e de Zé Vieira, não passam de um plano armado estrategicamente e que conta ainda com a participação do deputado estadual Carlinhos Florêncio. 

A ideia não é difícil de ser digerida. Carlinhos Florêncio recuou no projeto de lançar o filho como candidato a prefeito. Segundo Bento, estaria ele planejando apresentar o filho, vereador Florêncio Neto, como vice de Zé Vieira. Seria, segundo Bento Vieira, uma forma de garantir que o poder não caia nas mãos de um terceiro candidato caso o povo resolva não votar no candidato que João Alberto venha a apresentar em parceria com Zé Alberto
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JOÃO ALBERTO PRECISA DE UMA PREFEITURA PARA LEVAR ADIANTE SEU PROJETO POLÍTICO

Por Louremar Fernandes

Em muitos momentos não é permitido aos jornalistas contarem tudo o que sabem. Isso se dá em momentos que o jornalista percebe que ainda não sabe o suficiente para contar algo que vislumbra.

Tendo dito isto, me limito a analisar o projeto político do senador João Alberto de Souza que se resume a ter sob seu controle a prefeitura da cidade de Bacabal. Paradoxalmente, para que isso aconteça João Alberto precisa de uma prefeitura.

Isso mesmo. Defenestrado junto com o grupo Sarney do governo do Maranhão, João Alberto arquitetou um plano que apresenta pontos claros e outros nem tanto.

Está claro que ele pretende a qualquer custo tomar o controle da prefeitura de Bacabal.

É claro também que não conseguiu alimentar o prefeito José Alberto Veloso com promessas de apoio, enquanto nos bastidores articulava contra o prefeito.

Depois que deixou o PMDB, o prefeito de Bacabal passou a encarar João Alberto como adversário político. O mais evidente disso é a exoneração das muitas pessoas ligadas ao senador Carcará e que haviam sido lançadas na folha de pagamento por conta dessa ligação.

Sem governo do Estado, João Alberto chegou à conclusão de que precisa de uma Prefeitura para chegar à Prefeitura.

Um ponto importante que ainda não está claro: o candidato será Roberto Costa, que se apresenta com postura de candidato, ou será o próprio João Alberto como sugerem aqueles observadores de olhar mais acurado?

JOÃO ALBERTO E O PREFEITO DE BACABAL ACERTAM TRÉGUA POLÍTICA 

Desde que João Alberto decidiu se afastar de Zé Alberto, incentivando seu pupilo Roberto Costa a se tornar um crítico ácido da administração de Bacabal, o clima entre os dois é ruim. Ou era.

O certo é que diante de todo cenário político existente no momento os dois teriam achado conveniente ensaiar uma aproximação. Dessa forma o combinado, segundo as fontes deste Blog, é que os vereadores ligados a
João Alberto permanecerão calados diante dos problemas do município. Não haverá denúncias na Tribuna da Câmara e nem na imprensa.

Nada muito difícil para quem passou três anos sem fiscalizar de fato a Administração.

Da parte de Zé Alberto, seus aliados teriam sido instados a não combaterem ferozmente Roberto Costa como vinham fazendo até então.

Alguns sinais já foram vistos de que esse plano está em andamento. Nas redes sociais alguns asseclas já admitem que Roberto Costa não é de todo ruim, há nele algo de elogiável. 

Na sessão da Câmara Municipal da quarta-feira passada,  (9), foi possível confirmar o compromisso da trégua selada entre João Alberto e o prefeito José Alberto.
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MEU FOCO É A REELEIÇAO DO PREFEITO ZÉ ALBERTO - REVELA GILBERTO LACERDA

Por Abel Carvalho. 

O empresário e odontólogo Gilberto Lacerda confirmou ter deixado o comando do diretório municipal do Partido Progressista (PP) em Bacabal, mesmo tendo sido convidado pelo deputado federal Waldir Maranhão, controlador estadual do partido, a permanecer na legenda para participar de um projeto maior que tem como objetivo a candidatura do próprio Maranhão nas próximas eleições senatoriais.

Lacerda dividiria o controle do partido com o ex-prefeito e ex-deputado federal José Vieira Lins, filiado a legenda por ele mesmo – Lacerda -, com o objetivo virtual de uma hipotética composição com grupo do atual prefeito de Bacabal, José Alberto Oliveira Veloso, com Vieira indicando a vaga de vice, objetivando a sua reeleição.

A vaga caberia à esposa de Vieira Lins, a empresária Patrícia Vieira, que ocupa uma das suplências de deputado estadual pertencentes ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Contudo, Patrícia tem firmado compromisso com a legenda de que ainda assumirá uma cadeira na assembleia legislativa e preferiu permanecer filiada ao próprio PROS.

Na extensão, por se considerar em condições jurídicas e eleitorais de participar diretamente o pleito como candidato a prefeitura de Bacabal, o ex-prefeito e ex-deputado José Vieira Lins de decidiu lançar sua pré-candidatura, o que, na visão de Gilberto Lacerda inviabiliza a pleiteada aliança.

Em razão dessas nuanças, em respeito a história política do ex-prefeito de Bacabal, ao longevo relacionamento político e pessoal que Lacerda mantém com Vieira, além do peso de ocupar a coordenação politica do seu grupo, Gilberto Lacerda preferiu abrir mão do controle do PP.

O secretário estadual do PP, Hamilton Ferreira, ainda esteve em Bacabal, e conversou com Lacerda tentando dissuadi-lo. Seus esforços foram em vão.

Pré-candidatura a reeleição se consolida

Analistas e adversários sempre lançaram dúvidas sobre a determinação do prefeito José Alberto em se lançar candidato à reeleição. A posição de Gilberto Lacerda, coordenador de suas campanhas, em deixar o PP, muda esse cenário e consolida a meta de Veloso em buscar a reeleição.

A estratégia para a viabilização desse fato começou com a saída de Veloso do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), legenda pela qual se elegeu, que foi controlada por seu Filho, deputado federal Alberto Filho, mas que voltou controle do senador João Alberto Souza, que tem como representantes no diretório local o deputado federal João Marcelo Souza e o deputado estadual Roberto Costa, este maior desafeto hoje do José Aberto Veloso por ser pré-candidato a prefeitura de Bacabal.

Bem antes de se desligar do PP Gilberto Lacerda já tinha no escopo outras legendas. Emérito articulador de jogadas já vinha movendo suas pedras. Filou o próprio Zé Alberto ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), controlado pela irmã Doralice, mantém sob o comando filho Leonardo Lacerda o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), sob o comando da filha de Veloso, Monique Veloso, o Partido Republicano Progressista (PRP).

O articulador da pré-candidatura a reeleição do prefeito Zé Alberto tem ainda o controle do Partido Social Cristão (PSC), comandado pelo colaborador José Antônio; Partido Verde (PV), comandado pelo fiel seguidor Júnior da Caçamba e do Partido Trabalhista Nacional (PTN), comandado por Subrinho Veloso, cujo nome dispensa apresentação.

Golpe?!

Gilberto Lacerda, mesmo demonstrando respeito e afinidade com José Vieira Lins, golpeou o velho caudilho em sua saída do PP. O coordenador político de Veloso tirou do partido os 3 nomes que formavam a segunda maior bancada da câmara municipal.

Mesmo com os nomes dos vereadores Fernando Sousa e Edvan Brandão ainda aparecendo como membros da recém-criada comissão provisória municipal do PP que José Vieira formou, os dois, juntamente com o vereador Erivelton Martins – integrantes da bancada do governo -, aproveitando a brecha da “janela”, já se filiaram ao PRB de José Alberto Veloso.
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Por Vanilson Rabello

Estamos há poucos meses de tomar uma importante decisão em nossas vidas: o da eleição. Dia em que não existem ricos ou pobres, negros ou brancos, mulheres ou homens, jovens ou idosos, católicos ou protestantes. 

Neste dia, eu e você, todos nós somos iguais e temos a mesma arma em nossas mãos, o voto. Voto este, que tem o valor que você permitir: um saco de cimento, um milheiro de tijolo, uma conta de água/luz, ou o valor de mudar os destinos e tirar de sua prefeitura/câmara quem não deu conta do recado, ou manter aquele (a) que você julga que vem trabalhando pelo desenvolvimento de seu município.

Não entro no mérito de discutir os problemas e dificuldades financeiras de grande parte da nossa população, mas não aceito o discurso de que, “vou vender meu voto porque estou precisando”. O povo não precisa de migalhas em véspera de eleição, e sim de gestores sérios e comprometidos com sua cidade.

Com qual moralética ou pra ser bem direto, com que cara eu vou cobrar honestidade, compromisso e trabalho de alguém que eu vendi, e entreguei de “bandeja” meu voto? Qual o compromisso que fulano ou sicrano terá comigo, se ele pagou, se ele me comprou, se ele tirou de mim o direito de exercer a democracia, e escolher de forma livre quem vai administrar pelos próximos quatro anos a minha gente.

No dia 02 de outubro ao entrar na cabine, só vai estar você, a urna eleitoral e a sua consciência, e mais ninguém. Não teremos coronéis, cabos eleitorais, lideranças de bairros (que se acham lideranças e donos dos eleitorados da comunidade). Só você e o seu voto. É a hora de fazer o julgamento se as coisas vão bem em sua cidade, ou se é hora de mudar.

Esse julgamento é seu. Não deixe que ninguém influencie sua escolha.

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