terça-feira, 30 de maio de 2017

LÍGIA - UM SER DE LUZ QUE VIROU COLIBRI

Não sei se foi o poeta que ao piano compôs uma das mais belas canções, ou se foi a musa que invadiu por querer a inspiração do poeta para que seu mome “Lígia” se eternizasse na voz e no tom do grande artistaTom Jobim. Só sei que era Lígia, e seus olhos castanhos meteram medo no poeta, mais que um dia de sol. Lígia, Lígia.
E de sol viveu Ligia, pele morena, sorriso farto, franco e eterno, humor às alturas. Sempre elegante, amava as cores, o mar e filtrava sempre os dias claros, com seus óculos escuros, adereço que como identidade, tornou-se parte do seu perfil. Lígia ria de tudo, até da dor que o consumiu.
Wania, Lígia e Carmem Lopes
Sempre atual, Lígia soube ser a mulher que sempre imaginou ser: alegre, elegante, charmosa – a denominação real da beleza, cheia de vida. “Cheia de vida. Nessas duas palavras estão: a alegria, o sorriso de que o mundo é só festa e nada de chorar, o viver hoje, o agora, o momento, o presente” destaca a Dra. Tenilde Teixeira, irmã do seu primeiro esposo, o engenheiro civil  Dr. Tairon Teixeira com quem teve quatro filhos, Alex, Tatiana, Tairon Filho e Alvina.
O termo “cheia de vida” destacado no texto da Dra. Tenilde, não é figura de linguagem, é uma realidade que conviveu com Lígia, seus quatro flhos que lhe deram os netos João Victor, Diego, Victor Hugo, Danilo, Maria Clara, Arthur Gabriel e Tairon Neto, literalmente cercada de vida, literalmente cheia de vida.
Filha de Judite Cariolanda Freitas e Raimundo Feitosa de Abreu, Ligia deixou Bacabal após separar-se. Instalou-se em São Luis onde conheceu o Procurador de Justça do Estado, o Dr. George Arrais, com quem viveu até o seu ultimo momento.
Lígia era um amor de pessoa, excelente esposa, excelente mãe, excelente avó, carregava consigo um astral de causar inveja e uma juventude eterna, com todas as suas inventices e modernidades.
Dra. Graça Almeida e Lígia
Lígia nos deixou aos 64 anos e o seu desaparecimento precoce  nos tomou de susto e surpresa, como uma flor que balança suavemente aos caprichos da brisa da manhã, e a tarde é arrancada por uma tempestade inesperada e violenta. “Lígia era uma mulher forte, alegre, amiga. A conheci há muito tempo atrás. Além de bonita, elegante era uma pessoa que passava uma coisa boa, uma energia positiva. Ligia era uma pessoa alegre, sempre pra cima”, diz a advogada, amiga e vizinha Dra. Graça Almeida.
Sempre vaidosa, perfumada, bem vestida, penteada, estava sempre enturmada, fosse num bate papo de mesa de bar, fosse com os amigos de seu companheiro George nas peladas matinais dos domingos, fosse em um chá das cinco com as amigas, fosse com a família num feriado ensolarado na praia, ou mesmo em sua própria casa ou em uma reunião mais formal, ela sempre era o centro, a dona da palavra final.
Cristiane Pinho e Lígia
Mas a vida tem o dom da transformação e o belo pelo belo, lhe transformou  em um lindo colibri que agora enche de cores os jardims do ceu e de vôo em vôo fecunda as flores, que lindas, são colhidas todas as manhãs para enfeitar o altar de Deus.
Lígia, voarás e acharás a mais bela flor. Beijarás e verás que cada pétala, é um dos teus, que em cada oração encontrará a paz, a tua paz, e de volta ao teu ninho, de asas abertas, em teu límpido canto,  pedirás a Deus desculpa, pela tua culpa, tua culpa, tua máxma culpa e ele te perdoará, e serás o colibri predileto do céu, para todos os séculos e séculos sem fim.
A ti, todo amor.








George Arrais e Lígia





                7º DIA - MSSA CONVTE


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