segunda-feira, 22 de maio de 2017

PEDRINHAS EM CHAMAS

Na fuga, dois presos morreram, seis foram recapturados e vinte e quatro conseguiram escapar
Trinta e dois presos fugiram na noite deste domingo, da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Segundo nota da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) dois presos morreram, seis foram recapturados e vinte e quatro conseguiram fugir.
A fuga ocorreu após explosão de um muro do antigo Centro de Detenção Provisória (CDP), entre 20h e 21h.
Leia a nota da Seap:
“A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que na noite deste domingo (21) houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6), antigo CDP. Seis detentos foram recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a situação no local. A fuga se deu depois que parte do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão. Após troca de tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos vieram a óbito, um no local e outro no hospital. Policiais civis e militares também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos. A gestão prisional ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL 6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo carcerário. O caso é investigado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial. Nos últimos dois anos, o Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país”.

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