sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

OPINIÃO - CADERNO O ESTADO MAIOR - ABRAÇOS DE AFOGADOS


A guerrinha de bastidores entre aliados do senador Roberto Rocha (PSDB) e entusiastas da candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) tem sido estimulada por setores do Governo Flávio Dino (PCdoB).
Os comunistas sabem que Braide é um potencial candidato ao governador é que o apoio de Rocha, com o seu PSDB, torna a disputa absolutamente imprevisível. Isso sem contar o fato de precisarem lidar com a ameaça da força política e do carisma da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).
Para alimentar a discórdia entre rochistas e braidistas, os comunistas apelam para um dos pontos mais evidentes do perfil do senador Tucano a vaidade. E estimulam também uma amplificação da crítica ao principal erro político cometido por Eduardo Braide nas eleições de 2016: o desprezo pela classe política na disputa pela Prefeitura de São Luís.
O disse me disse começou ainda em julho do ano passado, quando os levantamentos passaram a incluir o nome do deputado estadual nas pesquisas de intenção de votos. Desde então, o parlamentar passou a se configurar a frente de Rocha.
A performance de Braide incomodou os aliados do senador, que acabaram sucumbindo aos encantos do discurso dos aliados de Flávio Dino. Sobretudo pelo fato de o senador não ter atingido números significativos em nenhum levantamento.
Nesta semana, as alfinetadas rochistas foram intensificadas, sempre batendo na questão da relação política de Braide em 2016. E o bombardeio tem sido comemorado no Palácio do Leões. Que, obviamente, espera por um abraço de afogados.
Números realistas mostram polarização entre Dino e Roseana para o governo, cenário desesperador para os aliados do comunista, capazes de qualquer artimanha para mudar essa realidade.

Estado Maior

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