terça-feira, 28 de março de 2017

FOCOS DE MOSQUITO PERMANECEM NA FUNASA


Faz pouco mais de um mês que o Jornal Nacional mostrou dezenas de carros abandonados acumulando água parada no pátio de um órgão federal da saúde no Maranhão. O JN voltou para ver o que mudou de lá para cá.

Os carros estão amontoados no pátio dos fundos do prédio da Funasa – Fundação Nacional de Saúde. São dezenas de veículos velhos e abandonados cobertos com plásticos, que acabam acumulando muita água parada.
Em fevereiro, o Jornal Nacional mostrou que os carros estavam jogados na parte da frente do pátio da Funasa. Acumulavam água parada e larvas de mosquitos, ambiente perfeito para a reprodução do Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika. E o perigo era maior porque os veículos estavam ao lado do hospital estadual Getúlio Vargas, que trata de pacientes com Aids e tuberculose e têm baixa imunidade.
Depois da reportagem, a direção da Funasa de Brasília foi ao Maranhão e prometeu providências imediatas.
“O leilão e todos os carros que aqui estão. Os que não podem ser leiloados serão depositados em outro local longe da área urbana e longe do hospital Getúlio Vargas”, disse Henrique Pires, presidente da Funasa, em 14 de fevereiro.
Parte dos veículos foi retirada no dia seguinte e levada para os fundos. Mas o perigo continua.
Tudo foi feito no improviso. Os carros foram cobertos com plásticos e fixados com pedras, pedaços de pau e barbante. E a impressão é que se tem ainda mais água parada acumulada do que a vez anterior em que o JN esteve lá.
Cada uma das dobras dos plásticos acumula água parada e são muitas as larvas criadas nas pequenas poças. Os mosquitos também estão por toda parte. Difícil fugir deles na hora de filmar.
Há larvas de mosquitos também nos carros que continuam perto do hospital. É que nem todos foram retirados.
Entre as atribuições da Fundação Nacional de Saúde está a prevenção de doenças no país. Mas o que se vê no pátio da Funasa é tudo o que não se deve fazer para evitar que mosquito que transmite a dengue, a chikungunya e a zika continue se reproduzindo.
O superintendente da Funasa no Maranhão disse que uma equipe faz a limpeza e a retirada da água dos plásticos em dias alternados e que abriu processo para o leilão dos veículos. Mas ainda não tem prazo para resolver o problema.
“Às vezes a vontade do administrador é de resolver para ontem, é de resolver de imediato, mas as burocracias administrativas e a legislação existente no nosso país às vezes não nos permitem fazer as coisas em tempo mais ágil”, afirmou André Campos

segunda-feira, 27 de março de 2017

MPERATRIZ X CORDINO - CAIPIRAS NA FINAL


Imperatriz passa fácil pelo Maranhão e vai decidir o turno com o Cordino com vantagem
Festa no interior. A decisão do primeiro turno do Campeonato Maranhense terá Imperatriz e Cordino. As duas equipes só precisavam empatar, mas garantiram vaga na grande final após a vitória neste sábado contra MAC e São José.
No Frei Epifânio lotado, o Imperatriz não encontrou dificuldade para vencer o Maranhão por 3 a 1. Bruno Lopes, Cris e Rubens marcaram para o Imperatriz, enquanto Moisés descontou para o MAC.
Na outra semifinal, o Cordino fez 2 a 1, contra o São José, em Barra do Corda. Ulysses marcou para o Cordino e Keuson para o São José.
As finais do primeiro turno serão na próxima quarta-feira (29), às 15h45, no Leandrão, em Barra do Corda e no sábado às 19h15, no Frei Epifânio, em Imperatriz.
Por ter melhor campanha, o Imperatriz joga por dois resultados iguais. O campeão do primeiro turno garantirá vaga na Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro Série D em 2018 e já estará na final do Campeonato Maranhense.

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QUANTO CUSTOU?


É cada dia mais complicada e revestida de suspeitas, a atuação de Danilo Santos Silva na Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap).

Preso na semana passada, Danilo é acusado pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter aparelhado a pasta com o loteamento de cargos; fraudado licitações e desviado recursos públicos, sobretudo do BNDES e de convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Em pelo menos quatro contratos com empresas que prestam serviços para o Governo, há a movimentação suspeita de mais R$ 37 milhões, em 2016.
O caso é grave. Não se sabe ainda, por exemplo, qual o real prejuízo aos cofres públicos provocados pela prática fraudulenta, segundo a polícia, comandada pelo ex-secretário adjunto da Seap. As cifras que podem ter sido movimentadas em 2015 sob a interferência direta de Danilo dos Santos, ainda serão levantadas.
Não há, até o momento, uma conclusão sobre quanto custou ao erário, os atos ilícitos do investigado. O que existe nas entrelinhas dos relatórios da PF e do MPF e que sustentam a prisão do ex-secretário, lamentavelmente, é uma constatação: houve corrupção no Governo.
(Coluna Estado Maior)

 

SENADOR EOBERTO ROCHA CONVIDA GOVERNADOR FLÁVIO DINO PARA TRABALHATEM JUNTOS


Roberto Rocha faz um convite ao governador Flávio Dino para que trabalhem pelo Maranhão
O senador Roberto Rocha (PSB) fez um convite ao governador Flávio Dino (PCdoB) para que juntos, trabalhem pelo crescimento do Maranhão.
“Quero convidar o governador Flávio Dino para nos ombrearmos, dar as mãos e fazer nosso estado, nossa gente voar alto.
Eleito na chapa encabeçada pelo governador Flávio Dino, o senador ROberto Rocha tem sido um dos mais ferrenhos críticos do atual governo.
Flávio Dino pouco tem dado importância às críticas feitas pelo ex-aliado e não sei se neste momento vai dar alguma importância ao que propõe Roberto Rocha.
“Está feito o convite”, escreveu.
Veja o que escreveu Roberto Rocha:
“Primeiro a gente faz, depois a gente fala.
Respeito, e até admiro, quem tem um bom gogó. Mas na música. Na política, trabalhamos com gente, com sentimentos, com emoção.
Por isso, um mandato não pode ser encarado como se fosse uma gincana escolar. Daí porque, o detentor de mandato popular não tem o direito de ficar só com conversa fiada, no gogó. Tem que ter ação concreta, apresentar resultados, fazer as entregas que a população espera. Sempre fiz de meus mandatos um instrumento de trabalho, gerador de benefícios para a população. Não sou contra ninguém. Sou a favor do Maranhão e do Brasil.
Dizia na campanha que Jackson Lago tinha chegado ao governo, mas não ao poder. Porque o verdadeiro poder no Brasil está em Brasília, no Congresso Nacional, mais precisamente no Senado Federal.
Por isso dizia que o Maranhão precisava voar alto. Pensar grande, e agir com grandeza. Dizia que o governador seria uma asa do avião e o senador seria a outra. O povo estaria sempre na cabine, comandando o avião.
Pois bem, vieram os gogozadores e desde a minha posse tentam me desqualificar como “asa de avião”. Resultado: O estado tem hoje um governo fraco, pequeno, que pensa e só age no varejo. Ou seja, o governador é um hóspede do palácio, um despachante de luxo. Mudou apenas o gênero e o CPF do governador, porque o estado segue voando baixo. No interior a gente chama ‘espantando macaco’.
Essas máquinas representam apenas uma pequena amostra do que estamos fazendo pela revitalização dos nossos Rios e nascentes.
Não estou preocupado com as próximas eleições, mas com as próximas gerações. Não estou vendo em minha frente apenas eleitor, mas gente. Desta forma, sem ódio, com amor no coração, em nome do estado que orgulhosamente represento no Senado Federal, quero convidar o GOVERNADOR FLÁVIO DINO para nos ombrearmos, dar as mãos e fazer NOSSO ESTADO, NOSSA GENTE, voar alto.
Este não é ano de eleição. Vamos deixar esse enfrentamento para 2018. Já que temos uma visão de mundo, de Brasil e de Maranhão muito diferentes, deixemos que o povo faça esse julgamento no momento adequado, que é no ano da eleição.
Lembre-se, governador, você não é mais juiz, não julga, pelo contrário, é julgado.

Está feito o convite

ROSEANA MANTÉM INDEFINIÇÃO PARA 2018, MAS MANDA


“Se me provocarem, posso resolver ser candidata ao governo, pois sempre fui de luta e nunca temi enfrentamento político”, disse ontem, em rápida conversa, por telefone, Roseana Sarney (PMDB), referindo-se à eleição de governador em 2018. Quando fala de provocação, refere-se ao grupo comandado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), de quem ela não citou o nome em nenhum momento da conversa.

Indagada, inicialmente, sobre como está sua disposição para disputar mais uma eleição de governador do Maranhão, Roseana respondeu sem convicção. “Estou vendo as coisas acontecerem. Por enquanto estou morando em Brasília, descansando e conversando muito, inclusive com o presidente Michel Temer, com quem já estive por duas vezes”. A senhora tem dúvida se disputa ou não o governo em 2018? Por quê?

“Olha, não sei ainda. A gente nunca sabe sobre uma situação dessas. Ainda tem muito tempo. Mas estou no aguardo dos acontecimentos. A situação está complicada em toda parte e não se pode precipitar as coisas.”

Trajetória

Roseana já disputou quatro eleições, perdeu uma em 2006, para o pedetista Jackson Lago, apoiado pelo então governador José Reinaldo, que tinha sido vice da peemedebista e se elegeu em 2002, após a titular renunciar para concorrer ao Senado. Com a cassação de Jackson, em abril de 2009, Roseana assumiu o restante do mandato, sendo reeleita em 2010, cujo mandato terminou em 2014. Ainda sobre as próximas eleições, Roseana disse: “Sinto que há muitas pessoas falando mal do governo atual, mas não é só isso, porque falavam mal também do meu quando eu era governadora. É que percebo, também, que eles estão com medo de disputar comigo. Com medo de mim”.

TRÊS PERGUNTAS A ROSEANA SARNEY

Quando a senhora acredita que poderá ter uma decisão?

Roseana: “Talvez lá para o segundo semestre. A minha vontade é não concorrer. Estou muito bem sem mandato e cuidando da saúde”.

Vai depender mais de quê?

Eles estão me provocando. Se continuarem a me provocar, posso entrar sim. Não tenho medo de concorrer. Boto um salto bem alto (brincando) e, quem sabe…

Como a senhora está daqueles velhos problemas de saúde, que já lhe causaram inúmeras cirurgias. Estão sarados?

Nenhum problema. A única coisa que tive recentemente foi uma pneumonia, mas pneumonia é causada pelo tempo, quando esfria muito.

(De O Imparcial)

sábado, 25 de março de 2017

RAPIDINHAS DO SÁBADO


Estive no sábado passado na chácara do colunista social e apresentador de TV, Zé Cirilo. Muita gente compareceu para comemorar os quarenta anos de Kenno Kariston.
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Produtor e diretor do programa Zé Cirilo na TV, informativo que vai ao ar de segunda a sexta na TV Difusora, de 11 ao meio dia, Kenno apresentou para os convidados, um curta metragem, documentário dirigido e produzido por ele mesmo, contando sobre os seus quarenta anos de vida.
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O papaizão Zé Cirilo ciceroneou os convidados e uma variedade de comida, foi servida para os presentes, além das melhores bebidas, como, uísque, cerveja, vinho e vodka.
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Também participaram da brincadeira o colunistas-jornalistas Pergentino Holanda e Nedilson Machado, os empresários Zé Gaiola e gafanhoto, o advogado Dr. Garcês, o diretor de comunicação da Assembleia Legislativa, o senhor Carlos Alberto, acompanhado da sua namorada Cecília Frazão, diretora da Vitalle, dentre outros
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Muita gente bonita compareceu ao agito e pude rever minha querida conterrânea Werly Corrêa, irmã do saudoso Walter Corrêa.
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O colunista Pergentino Holanda fez questão de bater fotos com seus fãs e admiradores.
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Também presente a belíssima senhora Alessandra Mesquita, que é mãe dos dois filhos mais novos do Zé Cirilo.
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Na oportunidade conheci o empresário que se tornou o maior engarrafador de água de coco do Nordeste, o divertidíssimo Mário Portuga. Gente fina, de primeira.
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Da chácara de Zé Cirilo saí com o coronel Marco Pimentel e fomos curtir um bom pagode na casa mais famosa da Ilha do Amor, a Casa de Iaiá, onde os ícones Serrinha e Chico Chinês faziam um belíssimo show com participação de Sambinha e Murilo. Um luxo. No flagrante Zé Lopes com o diretor da casa Lielson e seu pai, o professor de inglês e poeta Eloy Melônio.
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E quem também completou mais uma primavera no sábado passado, foi a belíssima universitária Amanda. A festinha aconteceu a noite no apartamento do seu namorado Dudu Brasil, que é filho do coronel Marco Pimentel. No flagrante Amanda, Dudu e Suréia.
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Quem esteve convalescendo em um leito do Hospital Laura Vasconcelos em Bacabal, foi o poeta, compositor, blogueiro e jornalista Abel Carvalho. Ele deu entrada naquela casa de saúde com problemas de queda na pressão arterial, fez os exames e já está em casa se recuperando sob os cuidados de Claudinha Castro.
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E por falar em recuperação de saúde, quem esteve essa semana em clinicas e hospitais de nossa Capital, foi o Comandante do Batalhão Tiradentes, o  coronel Marques Neto. Ele sentiu fortes dores no ombro direito. Medicado e melhorando a cada dia, ele está sendo submetido a sessões de massagem e fisioterapia.
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Quem está de malas prontas para chegar na boa terrinha para ultimar os detalhes do grande encontro da Oitava Série do CONASA - ano 1974, é a gastíssima Chaguinha. Ela irá reunir com o Dr. Eligio Almeida, João Batista Faad, Lilio Lago, dentre outros. A festa será nos dias 21 e 22 de abril. O local ainda não foi informado.
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E quem esta fazendo o maior sucesso nas redes sociais é o professor, doutor em física, músico, cantor, compositor e poeta Jorge Passinho. No fim de semana, ele recita e grava um poema e lança nas redes sociais. Sábado ele recitou uma letra do cearense Ednardo, “Que tal nós dois por aí”. Acertou na veia.  Coisa de louco. 
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E na terça-feira que passou, quem acordou com um lauto café, foi a top model e assessora politica Suréia. A surpresa arquitetada pelo coronel Marco Pimentel, foi para comemorar dois anos de namoro. Romântico esse casal.
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Quem apareceu no começo da semana em minha casa foi o engenheiro, cantor, compositor e músico Osvaldino Pinho. O motivo de sua aparição, além de botar a conversa em dia, foi para compormos uma canção sacra para abertura e fechamento do “Terço dos Homens” , rezado todas as terças na Igreja São Paulo Apóstolo, no Renascença II em São Luis.
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E já retomamos os ensaios do show “Tudo Outra Vez - Zé Lopes Canta Belchior” que pretendemos estrear no Sábado de Aleluia e rodar na Ilha e no interior do estado por todo o ano. A principio teremos Paulinho Barros - Violão, guitarra, baixo e teclado, Maninho Quadros – Guitarra, teclados, violões de 06 e 12 cordas, Manu Lopes – Baixo, Violão de 06 e 07 cordas, Tony - percussão..
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E hoje tem pagode na Casa de Iaiá com os batutas Chico Chinês e Serrinha. Todo Mundo lá.
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E já chegou a camisa do Bangu que ganhei de presente do cantor e compositor bacabalense que reside no Rio de janeiro, o nosso Staney Binné. A camisa é a do Loco Abreu. lindíssima. Valeu garoto.
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Quem está todo feliz com seu novo carro é o vendedor de peças automobilísticas e grande criador de galos de raça, o senhor Raimundo Máximo Lopes. Agora sim, ele pode viajar com a família nos fins de semana, coisa que ele sempre gostou.
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E quem tá dando um show de beleza pelos quatro cantos da Ilha do Amor, e a negra bacabalense Aratanha. Filha do casal Chica  e Otomil (em memoria) ela é só alegria, simpatia e brilho. A negona ta de tirar o chapéu.
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E não e só Aratanha que anda distribuindo simpatia, não.  Em Bacabal a sua irmã Walda, também anda toda prosa dirigindo o seu novo carrão.
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E a outra negona, a Walcilena, também anda desfilando em seu carrão pelas ruas de Bacabal. Ponto final: bar do Luizão. Ontem ela e sua amiga Janete Waléria tomaram todas no referido bar.
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E  por falar em Janete Waléria, estive ontem em Bacabal e estive com a própria. também visitei sua  irmã, a poetiza, cantora, compositora e Blogueira Tânia Tomaz e seu esposo Geraldo. La também conversei com o cantor e compositor Davi Faray.
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Na residência de Tânia e Geraldo, encontrei Tuna, Geraldo e Geraldo Filho, advogado que acabara as suas funções diárias e se preparava para um merecido descanso. 
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Já na casa de Janete, onde fui com a multi-facetada Tânia Tomaz, encontrei com o grande artista, o basta, violonista, cantor e compositor Paul di Anca.
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E realmente Bacabal vai ter um toque de cultura no dia do seu aniversario, em 17 de abril. Já foi confirmado pelo Secretário Municipal de Cultura, o poeta Paulo Campos, um show de lançamento do CD duplo Nossas Vozes, compilação dos CDs Nossa Voz  e I e II e Nós,   com os artistas Assis Viola, Perboire Ribeiro, Davi Faray, Marco Boa Fé, Marcus Maranhão, Raimundinho e Ze Lopes
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E nessa minha estada em Bacabal, tive o prazer de encontrar com uma das figuras mais queridas e mas importantes da cidade, o professor Pedro Neto, que me contou da alegria de formar a sua filha.
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E outra figura folclórica que encontrei foi o meu amigo de tantas farras, peladas, festas e bagunças na adolescência, o popular Lima Trovão. ++++++++++
Também tive o prazer de visitar o senadinho do Gramixó onde conversei com ele e com seu filho Antônio, de quem ganhei um lindo chapéu Panamá.  .
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Também encontrei com o pedagogo, cantor, pesquisador, antropólogo, folclorista e fotografo Dom Guido. Ele que anda fazendo muito sucesso com suas postagens nas redes sociais, principalmente no Face Book,  me presenteou com quatro litros do mais puro leite, direto da sua fazenda
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E olha só que raridade. Uma foto do Flamengo de Bacabal, de propriedade do senhor Jodeildo Vieira Lins, o popular Bolinha.
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E para dar mais saudosismo a essa terra mãe gentil, que aniversaria em 17 de abril, consegui do acervo do Dr. Osvaldino Pinho, essa relíquia. Você conhece alguém?
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E a galera da charge não se cansa de imaginar e botar tudo no papel. Escolhi para hoje essas quatro pérolas.      
E aí meu amigo Lambal. Qual é a parada dessa vez

sexta-feira, 24 de março de 2017

COLUNA DO ZE LOPOES - A SAGA DOS GAÚCHOS


Estava em Bacabal e nada de novo no front. A cidade esburacada, pessoas descontentes, muita reclamação e tudo d'antes como no Quartel de Abrantes. O povo hospitaleiro, muitos amigos revistos, e ..... o trivial sem nenhuma variação.

Aproveitando uma carona do meu amigo Osvaldino Pinho, cheguei ontem a noite, viagem cheia de chuva. O objetivo da minha vinda foi para resolver uns problemas imobiliários da família, coisas cartoriais, documentos, assinaturas, reconhecimento de firma e coisas afins.

A noite pude ver o quanto Bacabal parou no tempo, ou melhor, retrocedeu. As ruas escuras e vazias, um silêncio de doer os ouvidos, as casas trancadas e um ou outro carro com seus faróis acesos, sem um destino certo.

Depois do futebol dei uma volta rápida com meu sobrinho Raimundo Máximo, os bares vazios, passamos em todos que funcionam na quinta-feira, aportei no bar do Luizão onde encontrei o meu amigo, o autônomo Geraldo Albuquerque bebendo com outro amigo, o apresentador de TV e locutor de Rádio José de Ribamar Gomes, o famoso Jota Erry, o garotinho do bigode de ouro.
 
Conversamos por um bom tempo, em meio ao som que vinha da casa do lado, onde a Fofa do Forró e seu esposo Rikelmy, tocavam e cantavam os enfadonhos sucessos do momento cheios hás, uis, ais, ôis, ôôô. tá,tá,tá e outros lepos.

Tudo convergiu para que lembrássemos de um Bacabal de uma vida noturna fluente, segura, atrativa, com muitas casas que funcionavam e estavam sempre cheias. Falamos de nomes, professores, doutores, atletas, artistas e mais, muito mais personagens que fizeram a historia de Bacabal e que hoje a própria cultura fez questão de enterrar a história e estórias do próprio autor.

E é sobre esse esquecimento que eu quero falar, ou melhor, sobre a moral que se dá a quem chega aqui aventurando. O final dessa historia é sempre a mesma, o raio caindo duas vezes no mesmo lugar, e o "otário" continua sendo os filhos da terra que tanto querem um apoio e nada conseguem.

Lembro aqui agora de um mineiro que veio para botar uma churrascaria na extinta EXPOABA - Exposição Agropecuária de Bacabal, e como era bom no que fazia, ganhou o apelido de Gaúcho Falso. Gostando do mercado, mudou-se para a cidade onde tocou seu comércio de forma séria, fez um bom nome, mas lhe enganaram, trocando em miúdos, muitos compraram fiado e não lhe pagaram e ele teve que mudar de praça, e em um acidente, perdeu a sua vida.

Saí pela manhã e aproveitei para pesquisar junto a amigos que encontrava, nomes de Zés bacabalenses, já que estou compondo uma canção falando deles. Resolvi fazer uma visita ao meu amigo, agora Secretário Municipal da Cultura, o poeta Paulo Campos, e ao chegar na praça me deparei com o comerciante Jean que ligava para toda a imprensa dando conta de que o Gaúcho, que alugara seu estabelecimento para botar uma churrascaria, tinha anoitecido mas não tinha amanhecido, como se diz em Bacabal, "Tirou pra fora", deixando todo mundo no prejuízo.

O que acontece em Bacabal, é que todo forasteiro ganha moral, ostenta riquezas aos olhos complacentes das autoridades e, os pobres filhos que aqui querem vencer, são rechaçados. Isso é um fato, diuturnamente vê-se isso nas redes sociais e ninguém toma nenhuma providência.

Policiais, amigos, imprensa, agora estão todos lá, mas pra fazer o que? Essa saga de ganhar dinheiro e sair no cagar dos pintos com a mala cheia, é uma máxima na vida de Bacabal e comparando os dois Gaúchos pude ver quanto antagonismo.

O Gaúcho Falso era verdadeiro e o Gaúcho verdadeiro, esse sim, é falso. Mas Bacabal está à espera do próximo. O final nós já sabemos.